Nas organizações em geral os recursos disponíveis (pessoas, equipamentos, infra-estrutura e dindin) não são infinitos e usualmente (ou sempre) precisam ser priorizados.
É neste momento, onde ocorre o conflito de interesse entre dois ou mais projetos é que entra a figura do Cachorro Grande. Aquela pessoa dona de uma caixinha no organograma da empresa responsável por decidir o que é prioritário para a organização. Esta entidade pode ser, por exemplo:
- um gerente de programa que tem a função de gerenciar um portifolio de projetos.
- ou um gerente de conta, responsável por administrar as demandas de um grande cliente.
Entretanto, se o problema envolver contas (programas) diferentes, com clientes distintos, o problema ganha um grau de dificuldade maior. Muito provavelmente, nenhum dos dois (ou mais) clientes vai querer abrir mão de seus interesses em benefício de outra empresa (que pode até mesmo ser concorrente). Mas claro, o Cachorro Grande não deve deixar que estas duas entidades, sequer, tomem conhecimento uma da outra.
Este gerenciamento de portifolio num ambiente dinâmico e competitivo não é uma tarefa simples. Requer controle, organização, estratégia, foco e, principalmente, resultados.
Para executar esta tarefa de forma adequada é preciso:
- entender as demandas
- definir parâmetros e regras para seleção dos projetos
- identificar restrições
- análisar os riscos
- avaliar os benefícios (ROI, por exemplo)
- conhecer a capacidade da organização (em termos de recursos)
- Organização executora (contratada), colocar todos os ovos em uma única cesta (ou cliente) pode não ser uma boa estratégia já que num futuro não muito distante é possível que esta fique com seus recursos desalocados (e consequentemente, agregando custos para a organização).
- Organização contratante é bem possível que haja uma certa 'pressão' para conseguir que tudo seja entregue o mais rápido possível. E é bastante provável que esta não esteja preocupada com os problemas da organização executora.
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