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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Quem nasceu primeiro o ovo ou o gerente de projetos?

Em sua versão original esta pergunta nos remete ao entendimento da evolução das espécies. Neste caso, da galinha que conhecemos atualmente. Pois bem, mas e quando é que surgiram os Gerentes de Projeto? Obviamente que não vieram de ovos, mas, será que são obras de algum processo evolutivo ou seletivo? Ou então, 'erros' premeditados da natureza? Será que a teoria da evolução das espécies se aplica neste caso? Brincadeiras a parte, vamos ver no que dá essa história.

O gerente de projetos, assim como todo tipo de profissional, deve ter uma atitude positiva para fazer valer suas  competências e habilidades (CHA). Mas, o que é que tudo isso tem a ver com gerenciamento de projetos e evolução das espécies. Nada! Mas, vamos tentar achar alguma conexão ou este post vai fazer menos sentido ainda.

Importante mencionar ao leitor que nem tudo que ocorrerá nos parágrafos seguintes segue fielmente a ordem cronológica histórica. Além disso, vale lembrar que tudo isso foi pensado, planejado e rudimentarmente escrito no balcão do Buteco, então, já antecipo meus pedidos de desculpas e peço paciência!

Vamos considerar uma empresa qualquer não projetizada, que não trata nenhuma de suas demandas internas ou externas como projetos (com escopo, custos, prazos, metas, etc, específicos). Neste contexto, a criatura ora denominada gerente de projetos simplesmente não existe, certo? Talvez até haja algum tipo de coordenador, encarregado, feitor ou outro cargo equivalente responsável, praticamente, por controlar atentamente se a produção está ok. Se todos vieram ao trabalho e estão, efetivamente, produzindo.

Num momento seguinte, a empresa passa a seguir por 'mares nunca dantes navegados'. Cria figuras como facilitadores para promover a reengenharia de processos. Afinal, a concorrência também está fazendo isso e, mesmo não sabendo exatamente porque, melhor fazer igual.

Talvez esses facilitadores tenham sido os tataravós dos scrumasters da atualidade. Já que são as figuras presentes na organização para orientar sobre os novos processos e metodologias e para remover impedimentos (talvez venha daí a palavra facilitador).

O tempo passa, o tempo voa, e mesmo a poupança Bamerindus não existindo mais, as organizações continuam lá e criam diferentes estruturas para gerenciar seu trabalho e as pessoas. As organizações voltadas para projetos começam a criar estruturas matriciais (fracas, fortes), gerentes de recursos, de projetos. Enfim, toda uma gama de hierarquias organizacionais que passam a ser focadas mais nos projetos.

Nestes novos ambientes, um organismo em constante mutação começa a tomar corpo, forma e a ganhar visibilidade e 'poderes'. Nada de visão raio-x, superforça ou outra coisa assim. Mas, autoridade para controlar e gerenciar os recursos dos projetos. Em cada organização, e cada tipo de estrutura, o então gerente de projetos tem maior ou menor grau de liberdade para decidir.

E o futuro? O que reserva para este ser? Vários fóruns e debates tem trazido este assunto. Mas, as conclusões só serão sentidas no futuro. Há quem diga que os gerentes de projetos tem que ser mais parecidos com gerentes de negócios, ou seja, tem que assobiar e chupar cana ao mesmo tempo. Desenvolver novos clientes, captar projetos, conduzi-los, entregá-los e encantar o cliente.

Se as previsões (ou imposições) se concretizarem, logo teremos um novo personagem no mundo dos quadrinhos. Um misto de Cérebro (com neurônios quânticos, mais velozes e inteligentes), Superman (vigor físico para trabalhar 22h/dia) e Malabarista de Circo (conduzir tudo em paralelo sem deixar nenhum dos 'pratos' cair).

E o mais importante, tudo isso começou com o Big Bang.... Bazinga!

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