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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Em time que está ganhando....melhor mexer

Estava assistindo ao jogo do Brasil contra Cuba (jogo sensacional com vitória Brasileira!!!!) e, entre uma comemoração e outra, observando a formação da nossa equipe. Ah, quase esqueci de dizer que vim assistir a este jogo com meu cumprades no Buteco!

Pois bem, é interessante observar um fato interessante. A equipe brasileira se mantém no topo (auge) sendo campeã consecutivas vezes e, com equipes diferentes. Cansei de ouvir a seguinte frase "que em time que está ganhando não se mexe". Pois bem, talvez isso continue valendo para uma partida específica, agora, para um torneio (ou vários), com certeza não deve funcionar bem.

Nossa equipe tem se renovado constantemente e chego a pensar que é essa exatamente a causa desse sucesso duradouro. Estava olhando que jogadores consagrados estavam no banco. Jogadores que eu queria ver jogando. Mas, percebia também que todos eles estavam torcendo pelos colegas e, creio eu, sabiam que estes estavam em melhores condições físicas/técnicas para entrar em quadra. Além disso, era o Brasil quem estava em quadra.

No mundo dos projetos é um pouco diferente, já que não temos jogadores reservas (as organizações procuram manter sua força de trabalho ocupada em tempo integral - afinal, isso maximiza o retorno da operação). E, em alguns lugares, existe um target operacional de reduzir a rotatividade de funcionários (para manter a competência adquirida e o investimento na formação dos profissionais). Então, como renovar a equipe? No buteco, a gente mantém o mesmo grupo há bastante tempo (hermanos!! cumpadres!!). Mas aqui, não está valendo a medalha de ouro nem a entrega perfeita do projeto (prazo, custo, escopo, qualidade, e o sponsor feliz da vida).

Tenho um time de profissionais que vestem a camisa, que dão o sangue pelo projeto e pela empresa. Mas, e com todas essas mudanças tecnológicas? Como mantê-los atualizados e, ao mesmo tempo, alocados em projetos (sem tempo para aprimoramento)?

No Buteco a gente se atualiza com os novos petiscos, com a nova temperatura das bebidas (depois da troca do freezer) e com os novos modelos de silhuetas que circulam (mas isso fica entre nós).

Continuo pensando, mas, ainda não consegui elaborar totalmente a solução para este dilema de tostines: Pra renovar (conhecimento) é preciso desalocar (deixar sem trabalho). Mas, deixar sem trabalho não gera receita para a organização, que por sua vez, não terá recursos (financeiros) pra deixar as pessoas paradas e investir em treinamento.

Acho que vou ter que voltar aqui (no Buteco) mais vezes pra ver se elaboro melhor o problema e sua solução. Enquanto isso, Viva o Brasil!!

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