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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Aimi nóti dógui nou

Isso mesmo, I'm not dog no, embora às vezes fique na dúvida.

Por que? Bem, para que você entenda perfeitamente este sentimento, de marido traído, vou criar uma situação que talvez lhe seja familiar.

Reuniões de acompanhamento de projeto podem ser diárias, semanais ... mensais. Indo do acompanhamento sistemático e que pode beirar ao sistema TeleSena (de hora em hora), até a mais inútil e perfeita verificação de autópsia (quando leva tanto tempo pra verificar o status do projeto que não adianta mais, a vaquinha, coitada, já foi para o brejo).

Entretanto, independentemente da frequência com que estas reuniões acontecem, não é incomum verificar que nas 'n' reuniões anteriores o status estava Verde e, subta e "inesperadamente" foi para o vermelho 'bordô' (traduzindo, é assim um vermelho, bem vermelho, 'vermelho com força' mesmo, entende?!).

Neste momento, é possível que todos (ou pelo menos muita gente, excluindo você) já sabiam que o reloginho de status estava engripado, e você, o 'marido traído' da história, que foi o último a saber, ganhou o direito a apanhar 'que nem' cachorro de rua dos stakeholders principais (sponsor, cliente, etc.). Com direito a ponto negativo no prontuário.

Como é que se resolve isso? Bem, faltou mencionar que o projeto em questão é um projeto de software, não de uma casa, onde você pelo menos 'vê' a evolução (muito embora, por exemplo, vazamentos não sejam percebidos até se usar efetivamente as instalações).

Integração contínua? É, parece uma boa opção. Mas, se os testes contínuos que são realizados forem do tipo 'pra inglês ver', não vai adiantar muito e os relatórios, novamente, todos na cor verde musgo (o 'verde com força', com dose extra de clorofila).

Chicote? Também me ocorreu esta ideia. Algumas chibatadas bem encaixadas deveriam surtir efeito. Mas o pessoal dos direitos humanos e do RH da empresa não iriam aprovar. É, melhor pensar em outra coisa.

Empalação? Nem pensar.... o pessoal da época medieval é que se divertia.

Comprometimento parece ser a palavra de ordem. Mas, como consegui-lo? E, especialmente, como avaliar se o tem?
Mas também é preciso considerar a hipótese de que todos estão comprometidos e empenhados, entretanto, não possuem as habilidades necessárias (ou no grau desejado) para avaliar o andamento das atividades. Isto é, o report está 'correto', só que a 'escala' utilizada é que está errada (ou, o grau de precisão da avaliação é muito baixo).

Metas? Resultados? Avaliação 360o? Claro! Tudo importante, necessário e até mesmo eficaz em várias situações. Mas, tudo isso é ação do tipo 'post mortem', ou seja, quando você consegue avaliar o projeto já terminou (ou está dando problemas) e os riscos já se tornaram dores de cabeça faz tempo.

Resumindo, é preciso antecipar ações, antever situações e agir pro-ativamente. Ação e não reação!

Depois de toda esta argumentação, fica faltando a 'cereja do bolo', o 'pulo do gato', aquela dica sensacional, o 'super trunfo' que resolve tudo. Bem, se fosse um jogo de poker, bastava ter um Royal Straight Flush, ou então, no truco, era só ter o casal maior, e pronto. Tudo resolvido e ninguém (além dos adversários) sairia ferido.

Vou pensar no assunto, ver se resolvo, ou pelo menos, penso em um 'dummy guide'. Não posso prometer mais do que empenho. Enquanto isso, deixe as antenas ligadas e vale a máxima "Plan for the worst and hope for the best" que, traduzo 'literalmente' por: "Güenta as ponta que sempre vem chumbo du grossu pru seu ladu!"

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